We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.
The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ...
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.
A imagem natural que define a Toscana é a elegante fileira de árvores pontiagudas lado a lado dando as boas-vindas a quem chega a uma casa, uma vinícola, um castelo. São os ciprestes, presentes em vales e colinas. Sair de Florença para conhecer o belo interior toscano significa passar por eles e, muitas vezes, parar e fotografar… Deixe-se inspirar por uma incrível road trip no blog da PRIMETOUR – a agência de viagens que te leva aos mais exclusivos destinos desde 1988.
A Via Chiantigiana é a rota para conhecer algumas das cidades mais representativas do que é a Toscana. De Florença a Siena são 75 quilômetros pela SR 222, regional, evitando a autoestrada que impede ver com calma as paisagens e os inúmeros vinhedos do Chianti e do Chianti Classico. No caminho, pequenas cidades como Greve in Chianti, Panzano in Chianti, Castellina in Chianti, Radda in Chianti e outras alcançadas por estradinhas que saem da SR 222, levando, por exemplo, ao Castello di Ama, em Gaiole in Chianti, com tour de uma hora e meia pelas instalações e degustação de vinhos, como o fora de série Vigneto Bellavista Gran Selezione. À beira da estrada em Castellina, vale almoçar no restaurante do Castello di Fonterutoli, da vinícola Mazzei (século 15).
Outra sugestão de roteiro antes de percorrer a Via Chiantigiana é sair de Florença pela Via Cassia/SS2 para visitar a espetacular cantina Antinori, em Bargino. Com projeto impactante, recebe para degustações, tour e almoço no rooftop com seus famosos vinhos, cuja produção começou em 1385. É preciso reserva. De lá, pouco mais de 20 minutos separam a cantina de Greve in Chianti, retomando o percurso pela Via Chiantigiana até Siena. Detalhe para quem deseja degustar vinhos nas paradas ao longo do dia: ao dirigir para conhecer o intrincado interior toscano, é bom saber que a legislação italiana para a tolerância ao dirigir com álcool prevê o limite de 0,5 gramas por litro de sangue; isso equivale, teoricamente, a cerca de duas taças no máximo. Para curtir plenamente as degustações no caminho, considere contratar um carro com motorista.
Chegando a Siena, algumas horas são necessárias para descobrir essa fascinante cidade medieval com suas ruelas, becos secretos, pracinhas e muralhas. Começando pela Piazza del Campo – praça central onde se realiza o célebre Palio, corrida anual em julho e agosto com cavalos montados sem sela –, admira-se o Palazzo Pubblico e a sua Torre del Mangia, com 102 metros. A poucos minutos a pé dali a catedral na Piazza del Duomo impressiona com sua arquitetura românica-gótica revestida com faixas de mármore branco e verde e vários tesouros de arte no interior.
O nome da próxima cidade a visitar rumo ao sul evoca um grande vinho toscano: Montalcino. No alto de uma colina e cercada pelos vinhedos do Brunello, ela se agiganta com sua fortaleza, permitindo vistas perfeitas dos vales. Depois, passeios pelas ruelas e pela Piazza del Poppolo, onde estão restaurantes e enotecas para degustar o famoso vinho. A 20 minutos da cidade fica o Castello Banfi, grandiosa edificação com visitas sob reserva, hotel e restaurante. O destaque evidente de sua produção é o Brunello di Montalcino.
O GPS pode apontar agora para Montepulciano, outra cidade emblemática se destacando no alto de uma colina, também conhecida pelos seus vinhos Rosso di Montepulciano e Nobile de Montepulciano. O trajeto de Montalcino a Montepulciano é um dos mais bonitos da Toscana, passando pelo Val d’Orcia, área protegida e reconhecida como Patrimônio Mundial pela UNESCO, onde encontramos várias fileiras de ciprestes, além de cultivos de uva, girassol e trigo. A meio caminho fica Pienza, outra graciosa cidade com seu centro antigo, a catedral e o Palazzo Piccolomini. Como nas outras cidades, vale andar por suas vielas, tomar um café na praça, talvez comprar um pedaço do gostoso pecorino local e chegar até a borda das velhas construções para admirar a paisagem.
Após Montepulciano, com menos de uma hora se chega a Cortona, com suas muralhas antiquíssimas despontando acima. Depois das inevitáveis curvas, as ruelas íngremes exigem certo esforço físico, mas uma pausa em um dos restaurantes na Piazza Signorelli e proximidades compensa. A cidade, como as outras até aqui, desperta emoção com suas construções e o panorama do alto, e ganhou ainda mais notoriedade com o livro “Sob o Sol da Toscana”, de Frances Mayes, que virou filme de sucesso. A estrada segue até Arezzo, uma rica cidade com muitos monumentos, igrejas e museus, como a Basílica de São Francisco, no centro, e o Duomo, em mármore. A ideia aqui é flanar pela Piazza Grande ou pela Corso Italia, com lojas variadas.
Conteúdo retirado da revista LUXURY TRAVEL by PRIMETOUR, número 4
Texto por: Juliana A. Saad e Mauro Marcelo Alves, jornalistas convidados.