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Católicos, Judeus, Muçulmanos, Hindus… Reconectando-se com a fé em 2023
Publicado em 10 de janeiro de 2023

(Re)descobrir(se). Desvendar por si mesmo o que significa fé, religião, conexão. Pausar. Presentificar. Receber. Doar. Nos locais sagrados da sua própria crença, aprofundar. A partir do contato com a liturgia do outro, ampliar. Num segundo, tocados, arrepiados, comovidos. Ligados de novo. ON. Vibrando. OM. De fora para dentro. De dentro para fora. Nas mais belas edificações, ver as religiões tomarem corpo e serem traduzidas em obras de arte. Fés que erguem altares e altares erguidos à própria fé! Pertencer, mesmo em uma procissão de outro povo, de outra doutrina. Ser mais um. Ser um com o todo. Ser. Em 2023, deixe-se guiar pela fé em alguns dos lugares mais sagrados do mundo!

CIDADES SAGRADAS DA ÍNDIA

Mais que uma viagem, a oportunidade de uma jornada interna! Mesmo com seu caos, sua explosão de cores, seus animais pelas ruas, há algo que vai além… chame de fé, de alma, de força. Mas está lá, nos olhos das crianças e nos gurus que meditam à beira do sagrado Rio Ganges. Lar da terceira maior religião do mundo, o Hinduísmo, e significativa ainda para o Budismo, o Sikhismo, o Jainismo, e basicamente todos em busca de aprofundar sua espiritualidade, a Índia proporciona uma experiência ainda mais potente para quem visita as Cidades Sagradas. Dharamshala, por exemplo, exala paz; quando o Dalai Lama precisou fugir do Tibet, foi nessa cidade que ele estabeleceu seu governo no exílio. Já Bodhgaya foi onde Siddhartha Gautama passou 49 dias meditando, sob uma árvore de Bodhi, e tornou-se Buda (bem nesse local, pode-se visitar o mais sagrado templo budista…). Amritsar guarda seu Templo Dourado, do século 16 e dedicado ao Sikhismo (a sexta maior religião do mundo!), que atrai mais visitantes que o Taj Mahal. Em Varanasi, você testemunha a fé local navegando pelo Ganges ao amanhecer; em Rishikesh, cuidando do corpo e da alma em retiros de yoga…

ISRAEL

A “viagem de uma vida” para muitos, uma “segunda casa” para outros, Jerusalém parece vibrar em outra frequência – que entra em ressonância com a gente por dentro. Que nos toca, move, comove. É uma energia sem nome que não se sabe de onde vem, mas que não é possível deixar de sentir. Sua atmosfera especial talvez nasça da história milenar desse berço de civilizações e religiões, da tensão que não se pode ignorar em uma terra de conflitos, das oliveiras que teriam visto Jesus chorar, do ponto de onde Maomé teria subido aos céus, da rocha sobre a qual Abraão quase teria sacrificado seu filho. Ou talvez, quem sabe, nasça da potência da própria fé. Porque é muito difícil falar de Jerusalém, tão perfeita para um bar ou bat mitzvah, sagrada para as três principais religiões monoteístas do mundo, sem falar de fé. Nessa união que é, ao mesmo tempo, cheia de divisões, talvez seja especialmente simbólico visitar o Monte do Templo, por ser um local significativo para as três religiões. Na mesma área está uma das mais antigas e importantes mesquitas do mundo, sobre a qual repousa a célebre cúpula recoberta em ouro do Domo da Rocha – imagem que se sobressai no horizonte. Desse local Maomé teria partido rumo ao céu durante uma viagem que teria se iniciado em Meca e finalizado na presença do próprio Alá.

VATICANO

Onde o turista comum estaria rodeado de uma multidão e sob o som dos alertas de “no photos” dos guardas, você pode apreciar de forma privativa a Capela Sistina, uma das mais celebradas e bem-sucedidas criações humanas que une em uma mesma experiência mística a fé e a arte. Cobrindo todo o teto e a parede atrás do altar, a obra de Michelangelo pode ser admirada, nessa exclusiva visita, com a calma e o silêncio que merece. Um momento de reconexão embalado por sublime beleza, no sagrado espaço do Vaticano. Uma experiência quase oposta pode ser vivida logo em seguida: quando você sair da capela e passar em frente à movimentada Praça de São Pedro, cheia de pessoas e alegria, permita-se rememorar a homilia que em 2020 o Papa Francisco proferiu, frente a um espaço vazio e sob um céu que “chorava”, durante um dos períodos mais difíceis da história recente do planeta. E deixe a gratidão falar mais alto. A gratidão é, ela também, uma forma de fé.

Escrito por:
Bianca Piragibe
Depto. de Comunicação e Marketing da PRIMETOUR

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